Diante do desemprego sem fim, eles topariam trabalho com menos direitos

Criar postos de trabalho, ainda que com menos direitos e garantias, era uma das apostas da nova reforma trabalhista, rejeitada no Senado. Desempregados ouvidos pelo UOL afirmam que topariam trabalhar com menos direitos, devido às dificuldades que enfrentam para se sustentar atualmente.

A medida provisória da nova reforma permitiria trabalho sem férias, 13º salário e FGTS para jovens entre 18 e 29 anos e pessoas com mais de 50 anos. Seria uma forma de facilitar a inserção dessa força de trabalho no mercado. Sindicatos disseram que isso precarizaria as relações trabalhistas, mas entidades empresariais afirmaram que seriam gerados muitos empregos.

“Acho um absurdo a pessoa não ter direito nem a férias. Isso acaba diminuindo a sua produtividade”, diz Thamires Campos, 24, de São Vicente, no litoral de São Paulo.

“Mas a situação está complicada, então eu aceitaria como algo emergencial. Se aparecesse uma oportunidade de uma vaga CLT, eu com certeza ia optar por ter os meus direitos”, afirma Thamires.

Matéria completa: UOL

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